domingo, 16 de novembro de 2008

O bom e velho cachorro quente por Isabela Momenté

O cachorro quente (ou hot dog, como é mais conhecido em alguns lugares) é uma comida típica dos Estados Unidos, composta por uma salsicha dentro de um pão sovado. No Brasil, o cachorro-quente apresenta inúmeras variações e tornou-se sucesso garantido nos momentos de lanches rápidos. Com um preço mais acessível do que os hambúrgueres e suas muitas possibilidades de combinação, o cachorro-quente se espalhou pelas cidades. É certo encontrá-lo nas portas de faculdades e escolas, além das entradas de shows. Na cidade satélite Riacho Fundo I, existem cerca de 35 pontos de venda de cachorro-quente, entre quiosques, traillers e lanchonetes. O preço varia de acordo com o cardápio, mantendo-se a média, de um lanche simples, em R$ 2,00. A variedade começa pela escolha do pão. Alguns oferecem o pão comum, a opção pela pão com queijo parmesão ou ainda o pão francês tradicional. A segunda escolha será entre “seco ou molhado”. O seco é preparado na chapa e o consumidor pode adicionar posteriormente catchup, mostarda, maionese ou demais molhos à disposição. O molhado traz a salsicha mergulhada num molho à base de tomate que também pode ser usado para umedecer um pouco o pão. Feita as primeiras e essenciais escolhas, vamos aos demais ingredientes: milho, ervilha, batata palha, purê de batata, bacon, requeijão, vinagrete, queijos e por aí vai... é um tal de tira esse, acrescenta aquele que não sei como os vendedores agüentam. Michele Queiroz vende cachorro-quente na frente de sua casa há 5 anos. “Precisava de uma forma de ganhar dinheiro e justamente por ser mais barato o pessoal costuma comer mais e com maior freqüência”. Ela funciona de terça à domingo e diz que nos finais de semana costuma atender cerca de 100 pedidos por noite. Seu Antônio Souza montou seu trailler na praça do Riacho Fundo há 1 ano e meio. Ele diz que vender alimentos parece uma saída para a crise financeira, mas deve-se tomar cuidado. “Tem que ter muita higiene, não dá pra ser em qualquer lugar. A gente mexe com manipulação de comida e qualquer contaminação pode trazer sérios perigos, tanto para quem comer, quanto para nós, vendedores”.

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© 2008 Por Angélica Novais